Friday, May 7, 2010

NADA MAIS

Cá estou de novo no Piolho. Desta vez a beber café no Piolho. Há uma gaja que me segue. Que venha ter comigo. Na Grécia a revolução rebenta. Tens de te manter alerta, companheiro. Tens de ir atrás da estrela. Chegou realmente a hora. Está a chegar. E tu no centro do mundo. Já não escreves para meia-dúzia de caramelos. Escreves para o mundo. Vais atrás do mundo. Ou o mundo anda atràs de ti. ÉS realmente o centro do universo. Mesmo que eles não saibam. This is the way, step inside. Mas ainda tens de ter cuidado. Ainda não está tudo nas tuas mãos. É o preço da revolução, como dizes. Só te faltam mais uns trocos. Estás a uns trocos de atingir o Nirvana. Ah! Ah! Ri-te, ó poeta! Ri-te na cara dela. Vai até ao fim. Em Berlim, em Merlin. Valha-te o Santo Graal. É por isso que ainda tens pena deles. Daqueles que bebem cerveja e comungam como tu. És a caneta. És aquilo que escreves. Não há aqui correctores nem professores. És inteiramente tu. E Nietzsche abandona o Piolho. Escreves como um doido. Vais até ao fim. É apenas isto. Não há mais conversa.
É o poeta que regressa. O homem dos bares e da noite. 21:00 H. Só tens cacau para mais um fino. De resto, estás nas mãos de Deus. A gaja nunca mais telefona. E tu aqui no pIOLHO. As gajas bebem coca pela palhinha. ÉS quem és. Nada mais.

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