Thursday, April 28, 2011
NIETZSCHE, MORRISON, MILLER
'Nietzsche, Jim Morrison, Henry Miller, os Mercados e Outras Conversas' is a new book by A. Pedro Ribeiro that launches on Thursday, March 17 at Clube Literario do Porto in Porto, Portugal. The English title translation is 'Nietzsche, Jim Morrison, Henry Miller, Markets and Other Conversations.' This author has written many Morrison-related texts through the years. For more venue info: http://clubeliterariodoportofla.wordpress.com/ (thanks, Rui)
Monday, April 25, 2011
ALGO DE NOVO POR ESTE REINO
Algo de novo por este reino ( texto António Pedro Ribeiro)
A vitória dos "Homens da Luta" no Festival RTP da Canção, a juntar a fenómenos como a canção dos Deolinda, a manifestação de 12 de Março ou os resultados de José Manuel Coelho nas eleições presidenciais provam que, de facto, algo está a mudar também em Portugal.
Há um grito novo, satírico, de revolta, se bem que ainda confuso, ainda não totalmente oposto ao capitalismo dos mercados. De qualquer forma, são sinais que não se podem confundir com o mero folclore. Os "Homens da Luta" têm consciência do que estão a fazer. Há muita gente farta do cinzentismo de Sócrates e de Cavaco, de quase toda a classe política, das ordens de Merkel e dos mercados, de uma vida entediante, sem perspectivas, sem emprego, sem dinheiro, precária.
Mas há algo mais. É a dignidade do ser humano que está em causa, a própria liberdade. Não podemos ser escravos do trabalho, do chefe, do banco, de coisa nenhuma. Não podemos aceitar ser reduzidos à condição de mercadorias que se compram e vendem no mercado global. Daí as revoluções do Egipto e da Tunísia, as revoltas na Líbia, na Grécia, no Médio Oriente, no Norte de África. O homem, o homem livre, o homem nobre, não pode contentar-se com ser o macaco que mercadeja, na esteira de Nietzsche.
A utilização da Internet e do Facebook veio trazer uma proximidade, uma cumplicidade que não existiam entre as pessoas. Há muitas que começam a ficar fartos de "tantos rodeios", das patranhas da competividade e da economia. Há, de facto, algo de novo por este reino.
Wednesday, April 20, 2011
POEMA DE CAFÉ
Poema de Café
Regresso ao café
a turbulencia das conversas
as chavenas que tilintam
as misses que passam
Oxalá a que está a meu lado
me dê atençao
pelo menos, foi solidária e benevolente
com o vendedor da "Cais"
Eu não.
Ja tinha gasto os trocos
no "Diario de Noticias"
e numa revista vanguardista
chamada "A Voz de Deus"
Oxalá ela me prestasse atençao
em vez de andar entretida com o "Sudoku"
Oxala eu deixasse de ser timido.
A. Pedro RIbeiro, Porto, Piolho, 10.10.05
Regresso ao café
a turbulencia das conversas
as chavenas que tilintam
as misses que passam
Oxalá a que está a meu lado
me dê atençao
pelo menos, foi solidária e benevolente
com o vendedor da "Cais"
Eu não.
Ja tinha gasto os trocos
no "Diario de Noticias"
e numa revista vanguardista
chamada "A Voz de Deus"
Oxalá ela me prestasse atençao
em vez de andar entretida com o "Sudoku"
Oxala eu deixasse de ser timido.
A. Pedro RIbeiro, Porto, Piolho, 10.10.05
ALDRABÕES?
Diogo Leite Campos nunca chamou "aldrabões" a quem recebe apoios sociais - Passos Coelho
Lisboa, 20 abr (Lusa) - O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse hoje ser "inteiramente falso" que Diogo Leite Campos tenha chamado "aldrabões"...
Diogo Leite Campos nunca chamou "aldrabões" a quem recebe apoios sociais - Passos Coelho
Lisboa, 20 abr (Lusa) - O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse hoje ser "inteiramente falso" que Diogo Leite Campos tenha chamado "aldrabões" a quem recebe apoios sociais e pediu que a campanha eleitoral se faça "com elevação".
O dirigente do PS e secretário de Estado da Segurança Social Pedro Marques acusou na terça-feira à noite o vice-presidente do PSD Diogo Leite Campos de "chamar aldrabões a mais de um milhão de portugueses" que recebem prestações sociais.
Questionado pelos jornalistas, durante uma visita à Santa Casa da Misericórdia do Montijo, Pedro Passos Coelho afirmou que "isso não é verdade, isso é inteiramente falso", acrescentando que espera "que todo o período que vai decorrer daqui até à campanha eleitoral se faça com elevação e com correção política".
Em causa estão declarações de Diogo Leite Campos na terça-feira, numa conferência, em Lisboa, nas quais defendeu que o Estado deve atribuir apoios sociais através de cartão de débito para assegurar que não são atribuídos para uma coisa e gastos noutra.
"O dinheiro não é do Estado, é nosso. Quem paga somos nós. Nós, contribuintes, temos direito a ter a certeza que o nosso dinheiro é bem entregue. Eu estou disposto a pagar 95 por cento do que ganho para subvencionar os outros, mas quero ter a certeza que é bem empregue, e que não vai parar ao bolso de aldrabões", disse, na altura, o vice-presidente do PSD.
Segundo Passos Coelho, houve "um jornalista que atribuiu aquilo que não era devido" a Diogo Leite Campos e "o próprio jornal que publicou essas supostas declarações corrigiu-as e corrigiu-as bem e rapidamente", porque o vice-presidente do PSD nunca chamou "aldrabões" aos portugueses que recebem apoios sociais.
"Eu espero sinceramente que todos aqueles que estão à espera de criar pequenos casos e incidentes à volta de coisas que não existem e que não existirem não se precipitem, porque nós precisamos de tudo menos de mais ruído à volta da comunicação política", considerou o presidente do PSD.
IEL (ARP/RBV)
Lusa/Fim
Tuesday, April 19, 2011
O HOMEM DO MUNDO
O HOMEM NO MUNDO
João voltou à confeitaria. Observa a empregada. Há dias ofereceu-lhe um poema. Ela agradeceu humildemente mas não voltou a falar nele. João tem-se entusiasmado com o "Livro da Sabedoria" do Padre Mário de Oliveira e com as revoluções que vão do Egipto à Grécia. Permanece estático na confeitaria mas julga-se um profeta dos novos tempos. Os jovens ouvem-no e vêm ter com ele no Pinguim. Sente-se o sucessor do Joaquim Castro Caldas. Anda entre o Porto e Braga. Bebe. Celebra. É o cowboy solitário que entra no "Saloon". ri dos mercados e do ridículo do mundo. É um agitador, dizem. Mas também tem esta face recolhida de leitor, de escritor, de poeta. Reflecte, analisa. Observa as mulheres e as crianças. Em tempos, teve grandes depressões. Esteve no inferno, não conseguia comunicar, queria adormecer e não voltar a acordar. Era bipolar. Também teve alucinações, julgava-se Deus, Jesus, um revolucionário que vinha salvar o mundo. Partiu vidros dos carros, das lojas, dos bancos. Mas agora parece lúcido. Observa as pessoas e vê escravos. Dominados pelo trabalho, pelo sacrifício, pela mercearia. E sobretudo pelo medo. João sabe que pode ser o Homem Integral do padre Mário. Vê gestos de amor nas pessoas mas é um amor contaminado, subjugado. Contudo, está confiante, eufórico, com os sinais do Egipto, da Líbia, da Grécia. Crê que está a chegar a sua hora. Quer a empregada da confeitaria. Sente-se, de novo, um deus, como Zeus, como Posseidon, um deus, no sentido em que se tornou o homem livre, integral. Está no mundo do Grande Dinheiro, do Grande Mercado, mas combate-o, não é escravo dele. Sente-se elevado mas não deixa de ser o homem à mesa. O homem que escreve à mesa. Dono do papel e da caneta. Nada mais. Deseja a empregada. Mas, tal como Ulisses, não pode revelar-se nas vestes do grande rei que regressa. Adopta a postura do intelectual distante. De qualquer modo, duvida que ela seja Penélope. Arruma as mesas. A Sónia de Braga tem mais alma. Com as revoluções no cérebro, João permanece à mesa. É o primeiro e o último dos homens. Recomeça. É Zaratustra que desce da montanha. Um santo por estas terras. Não fala. Lê, estuda. Vai ao fundo do mundo. Vai ao Hades e regressa. É, ele próprio, a vida. Toca-a. Dança com ela. Não tem obrigações nem compromissos. É livre como os animais. Publica nos jornais mas não se deixa levar por eles. Esta noite levantou-se às seis da manhã. Escreveu. O mundo é seu.
NÃO PAGAMOS!
Negociações com a "troika"
UGT recusa corte nos subsídios, CGTP contra prazo para o défice
19.04.2011 - 18:01 Por PÚBLICO
28 de 35 notícias em Economia
« anteriorseguinte »A UGT e a CGTP expressaram hoje o seu desacordo a algumas das medidas que poderão ser defendidas pela "troika". A UGT recusa pôr em causa o pagamento dos subsídios de férias e de Natal ou o aumento do salário mínimo, enquanto que a CGTP se opõe a pacotes de austeridade semelhantes aos de outros países.
Líderes sindicais foram hoje recebidos pela "troika"
(Enric vives-rubio/Arquivo)
Em comunicado enviado à imprensa, a UGT explica qual a sua posição sobre o processo negocial entre o Governo português e a troika, composta pelas equipas da Comissão Europeia (CE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para a central sindical, que está reunida com a "troika" no Ministério das Finanças, é essencial que as negociações tenham uma “dimensão económica e financeira”, mas também “preocupações sociais”.
“A centralização actual no Ministério das Finanças e Banco de Portugal levanta-nos dúvidas e interrogações, na medida em que estes respondem sobretudo pelas questões monetárias, financeiras e, em parte, as económicas, com mais reduzida preocupação social”, realça a UGT, acrescentando que, “neste acordo em curso de negociação, tem que haver uma clara opção nos sacrifícios exigidos: melhorar a coesão ou promover o aumento da conflitualidade social”.
A central sindical defende, nomeadamente, que o acordo para a ajuda externa “não pode conduzir à desregulação laboral, pôr em causa o Estado Social e promover o aumento das desigualdades sociais”, considerando inaceitável um aumento da pobreza e da exclusão social, com a penalização dos salários e das pensões mais baixas.
Sem confirmar se essa é ou não uma das medidas na mesa das negociações, a central sindical refere apenas que “é totalmente inaceitável pôr em causa o pagamento do 13 e 14ª meses” (subsídios de férias e de Natal). Além disso, não abdicam do aumento do salário mínimo, que ficou acordado entre os parceiros sociais e o Governo, e rejeita alterações à lei que venham facilitar os despedimentos.
CGTP quer alargar período de redução do défice
Já o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, afirmou hoje que defendeu junta da “troika” um alargamento do período para reduzir o défice e manifestou a oposição da central sindical a medidas semelhantes às aplicadas noutros países.
“O que nós dissemos é que nos iremos opor de forma clara a novos pacotes de austeridade semelhantes aos que têm sido aplicados noutros países e que se têm vindo a desenhar para Portugal”, afirmou Carvalho da Silva no final da reunião com a “troika”, citado pela Lusa.
O sindicalista explicou ainda que a delegação da CGTP defendeu junto dos responsáveis que a redução do défice não pode acontecer de acordo com os moldes e prazos actuais, defendendo que o prazo para baixar o défice orçamental para menos de três por cento deve ser alargado “pelo menos até 2013”.
A CGTP defendeu também, ainda de acordo com a Lusa, que a taxa de juro a aplicar a Portugal pelo empréstimo das autoridades internacionais “não pode ser o dobro ou o triplo do que pagam os países em melhores condições” e que apresentaram propostas que promovam o crescimento económico e que evitem situações de ruptura social.
Quando às propostas da “troika”, Carvalho da Silva não quis adiantar pormenores, dizendo que devem ser os responsáveis a explicar as suas próprias ideias, e que deve ser o Governo a apresentar propostas.
Questionado sobre possíveis alterações ao Código do Trabalho, no sentido de promover a flexibilidade laboral como foi aplicado noutros países, o responsável disse apenas que existem alguns indícios de que os responsáveis poderão estar a ponderar essa hipótese.
“Ninguém falou do Código do Trabalho, mas é claro que há uma relação na argumentação sobre o crescimento económico que conduz, em que moldes logo veremos, a essa questão do mercado de trabalho”, disse, de acordo com a Lusa, reafirmando a posição da central sindical que “pacotes de austeridade não conduzem ao crescimento” económico.
Wednesday, April 6, 2011
DIREITOS DOS JORNALISTAS
2011/ABR/06
SJ desafia partidos a defender direitos dos jornalistas
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) quer que os partidos concorrentes às eleições inscrevam nos respectivos programas respostas aos principais problemas que afectam os jornalistas, bem como assumam a defesa do serviço público de rádio e televisão.
Em comunicado divulgado esta quarta-feira, 6, o SJ lamenta que a dissolução da Assembleia da República tenda ditado a caducidade dos projectos de lei apresentados pelos grupos parlamentares do Partido Comunista Português (PCP) e do Bloco de Esquerda (BE), de revisão do Estatuto do Jornalista, considerando que se perdeu uma "oportunidade para corrigir, nesta legislatura, várias normas do Estatuto em vigor, designadamente as que entregaram às empresas a parte de leão dos direitos de autor dos jornalistas".
Para o SJ, importa que os partidos retomem a questão nos seus programas eleitorais, bem como se comprometam a que as "medidas anunciadas pelo governo cessante para facilitar e embaratecer os despedimentos, entre outras, não serão concretizadas e de que serão revogados outros ataques aos trabalhadores, como os descontos brutais impostos pelo código contributivo".
É o seguinte o texto, na íntegra, do comunicado do SJ:
SJ quer compromissos dos partidos
1.Com a dissolução da Assembleia da República, caducaram os projectos de lei apresentados pelos grupos parlamentares do Partido Comunista Português (PCP) e do Bloco de Esquerda (BE), de revisão do Estatuto do Jornalista, pois ainda não tinham sido votados pela Assembleia da República.
2.Com a caducidade daqueles projectos, perdeu-se uma oportunidade para corrigir, nesta legislatura, várias normas do Estatuto em vigor, designadamente as que entregaram às empresas a parte de leão dos direitos de autor dos jornalistas, mas não se perdeu a razão.
3.O Sindicato dos Jornalistas apela aliás aos partidos para que inscrevam nos respectivos programas eleitorais a revisão do Estatuto, quer quanto à protecção dos direitos de autor, quer quanto à prevenção da precariedade, bem como para que se disponibilizem para acolher as propostas que o SJ voltará a apresentar.
4.O SJ considera ainda necessário colocar já na ordem do dia a necessidade de um compromisso dos partidos com a defesa e valorização dos serviços públicos de rádio e de televisão, os quais devem ser prestados por empresas de capitais exclusivamente públicos, bem como do serviço da agência noticiosa portuguesa.
5.Também no domínio da legislação laboral, é urgente obter o compromisso claro dos partidos concorrentes às próximas eleições de que as medidas anunciadas pelo governo cessante para facilitar e embaratecer os despedimentos, entre outras, não serão concretizadas e de que serão revogados outros ataques aos trabalhadores, como os descontos brutais impostos pelo código contributivo.
6.Num contexto de crise grave, é expectável que os programas eleitorais tendam a acentuar o pendor excessivamente económico do discurso e das propostas políticas, nas quais os trabalhadores são tidos em conta apenas como meros factores de produção e os cidadãos simples contribuintes, destituídos de direitos e de aspirações. O SJ apela porém para que estes não sejam esquecidos nem manipulados.
Lisboa, 6 de Abril de 2011
A Direcção
SJ desafia partidos a defender direitos dos jornalistas
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) quer que os partidos concorrentes às eleições inscrevam nos respectivos programas respostas aos principais problemas que afectam os jornalistas, bem como assumam a defesa do serviço público de rádio e televisão.
Em comunicado divulgado esta quarta-feira, 6, o SJ lamenta que a dissolução da Assembleia da República tenda ditado a caducidade dos projectos de lei apresentados pelos grupos parlamentares do Partido Comunista Português (PCP) e do Bloco de Esquerda (BE), de revisão do Estatuto do Jornalista, considerando que se perdeu uma "oportunidade para corrigir, nesta legislatura, várias normas do Estatuto em vigor, designadamente as que entregaram às empresas a parte de leão dos direitos de autor dos jornalistas".
Para o SJ, importa que os partidos retomem a questão nos seus programas eleitorais, bem como se comprometam a que as "medidas anunciadas pelo governo cessante para facilitar e embaratecer os despedimentos, entre outras, não serão concretizadas e de que serão revogados outros ataques aos trabalhadores, como os descontos brutais impostos pelo código contributivo".
É o seguinte o texto, na íntegra, do comunicado do SJ:
SJ quer compromissos dos partidos
1.Com a dissolução da Assembleia da República, caducaram os projectos de lei apresentados pelos grupos parlamentares do Partido Comunista Português (PCP) e do Bloco de Esquerda (BE), de revisão do Estatuto do Jornalista, pois ainda não tinham sido votados pela Assembleia da República.
2.Com a caducidade daqueles projectos, perdeu-se uma oportunidade para corrigir, nesta legislatura, várias normas do Estatuto em vigor, designadamente as que entregaram às empresas a parte de leão dos direitos de autor dos jornalistas, mas não se perdeu a razão.
3.O Sindicato dos Jornalistas apela aliás aos partidos para que inscrevam nos respectivos programas eleitorais a revisão do Estatuto, quer quanto à protecção dos direitos de autor, quer quanto à prevenção da precariedade, bem como para que se disponibilizem para acolher as propostas que o SJ voltará a apresentar.
4.O SJ considera ainda necessário colocar já na ordem do dia a necessidade de um compromisso dos partidos com a defesa e valorização dos serviços públicos de rádio e de televisão, os quais devem ser prestados por empresas de capitais exclusivamente públicos, bem como do serviço da agência noticiosa portuguesa.
5.Também no domínio da legislação laboral, é urgente obter o compromisso claro dos partidos concorrentes às próximas eleições de que as medidas anunciadas pelo governo cessante para facilitar e embaratecer os despedimentos, entre outras, não serão concretizadas e de que serão revogados outros ataques aos trabalhadores, como os descontos brutais impostos pelo código contributivo.
6.Num contexto de crise grave, é expectável que os programas eleitorais tendam a acentuar o pendor excessivamente económico do discurso e das propostas políticas, nas quais os trabalhadores são tidos em conta apenas como meros factores de produção e os cidadãos simples contribuintes, destituídos de direitos e de aspirações. O SJ apela porém para que estes não sejam esquecidos nem manipulados.
Lisboa, 6 de Abril de 2011
A Direcção
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