Thursday, January 15, 2009

POEMA DA GAJA QUE ESTÁ AO BALCÃO


a gaja que está ao balcão. A gaja que está ao balcão mexe comigo e dá-me tesão. Apetece-me contar-lhe coisas, contar-lhe a minha vida, dar-lhe poemas e flores. A gaja que está ao balcão é boa. Apetece-me fugir com ela para Lisboa. Acariciar-lhe os cabelos negros. Beijar-lhe a boca. A gaja que está ao balcão intriga-me. Apetece-me estar com ela a toda a hora. Apalpá-la. Contar-lhe histórias que a emocionem. A gaja que está ao balcão tem um jeito desinibido de ser, um andar gingão, uma atitude despreocupada. A gaja que está ao balcão dá-me vontade de beber. DE deitar umas garrafas abaixo. Convidá-la para jantar. A gaja que está ao balcão é boa. E até deve ser boa rapariga. Apetece-me tanto falar com ela. SEgredar-lhe coisas bonitas ao ouvido. Dizer que a amo e que estou apaixonado por ela. A gaja que está ao balcão.

1 comment:

Claudia Sousa Dias said...

dispara-lhe um beijo à queima-roupa.

Costuma funcionar...


CSD