Saturday, November 15, 2008

JIM MORRISON


Jim escreveu um *ensaio bastante hermérico, publicado na revista Eye. Na Época da sua publicação, o artigo de Jim chamou muito a atenção pelo hermetismo e pela profundidade abordada no artigo, ou seja, o "Olho".

Jim, para quem já esqueceu ou não sabe, escreveu um conto em que o personagem "Billy" anda a pedir boleia pelas estradas. Billy se mete em muitas encrencas, até que é preso e condenado, pois comete assassinato. O conto evoca a idéia das viagens, andar a boleia...vagabundear, são termos que fazem parte do contexto dos anos 60/70, mas vai além, muito além; remete-nos aos arquétipos das grandes viages, dos grandes livros de lietartura, desde a Odisséia, A Divina Comédia, Cervantes, etc, etc.

O conto de Jim traz um personagem que vagueia, vagueia, mas não sabe como imprimir um sentido à sua liberdade, pois acaba por cometer assassinatos e vai para a cadeia, lugar privado daquilo que ele (o personagem) não queria. Isso nos faz lembrar de Alberto Camus, no seu "O Estrangeiro".

Jim fora muito preocupado com a liberdade, e isso se reflete profundamente em toda a sua obra. Por meio dessa personagem e por muitas outras que Jim criara, todas estão sempre enlaçadas na condição humana, sempre atreladas aos conflitos inevitáveis, mas sempre presas à condição de ter que dar um sentido a própria liberdade.

DEPOIMENTOS SOBRE JIM MORRISON



"Ele era um intelectual clássico. Ele tentou, à sua maneira, ser um Renascentista (...). Ele aprovava o pensamento de Da Vinci. Eu nunca o vi sem um livro, fosse lendo ou escrevendo um. Ele era um literato".

Paul Rotchild

"A experiência de tocarmos juntos era tão intensa, tão forte...que não precisávamos fugir da realidade do dia a dia e ficar doidões".

Ray Manzarek

"Jim sempre gostou de testar as pessoas, de testá-las como ele testava suas fronteiras pessoais. Gostava de descobrir as fronteiras das pessoas que o cercavam. Apertava todos os botões internos, os da motivação para descobrir onde estavam seus muros".

Paul Rotchild

"Ele viveu 50 anos de vida em 4,5 de palco. Ele se deu por inteiro e não pediau nada em troca, a não ser: 'leiam minhas letras'. Eu o estou elogiando por chegar ao limite porque alguém tinha que fazer isso para nós, os covardes".

Jerry Hopkins

http://jimmorrisonpoetapensador.blogspot.com

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