Friday, January 29, 2010

POEMA DE CAFÉ

Poema do Café

Sim, sou um poeta de café. Só consigo escrever no café. Muito raramente escrevo em casa. Ir ao café não é só tomar café. Estar no café é observar as coisas, as pessoas, encontrar amigos e conhecidos e alguns chatos que nos vêm lixar a cabeça. É ler e criar, trabalhar até. Faço do café o meu escritório. Estar no café é estar só, é tocar a vida. Estar no café é olhar para as meninas, oferecer-lhes poemas, flores, fazer-lhes declarações de amor, desejá-las.

DOS FILHOS

“Não entendo como há editoras que me rejeitam. A minha forma de escrever é original. Já o disse. Não sou o melhor seleccionador. Mas não faço outra coisa senão escrever…e ler. Vivo da escrita. Vivo literalmente da escrita. Os meus textos são todos meus filhos. À falta de amigos e de amigas tenho os meus filhos. Uns ficam. Outros são rejeitados. Outros ainda ressuscitam. Mas são todos meus filhos. Amo-os. Nascem de mim. Sou o criador. A mãe que os pare. E o criador é livre e feliz.”

Wednesday, January 20, 2010


Mas as mulheres não vêm nem atendem o telefone. Esqueceu-se. Estou fodido. Lá se vai a alegria. Não totalmente, claro. Nietzsche ainda está em mim. Passam por mim escritores famosos, com nome na praça, mas nenhum se compara a ti, ó poeta das alturas! Passam por mim pessoas e mais pessoas, mas ninguém se compara a ti, ó filósofo do "Anticristo"! Passam por mim noites e noites, dias e dias, mas nada se compara a ti, ó Zaratustra! Passam por mim todas as loucuras mas nenhuma se compara a ti, ó sábio das montanhas! Passam por mim todos os povos e idiomas, mas nenhum se compara a ti, ó grande Zaratustra!

ZARATUSTRA


Acabo de ler o "Assim Falava Zaratustra" pela quarta vez. A minha mente e o meu espírito dão voltas. Uma vez mais. Percorro eternidades. Espero a Alexandra. Sinto-me mais sábio, mais senhor. Um homem mais completo. Porque é da construção do homem de que fala Nietzsche. Do homem que não está no mercado. Do homem que, como Platão, considera o comércio e a acumulação de bens e de dinheiro actividades desprezíveis. Aliás, para o filósofo grego essas actividades estavam reservadas às classes inferiores, seja lá o que se entende por isso. O homem, o verdadeiro homem, o homem nobre está, de facto, para além do que vem nas notícias. O homem é um mundo. O homem é capaz de amar e de odiar, de criar e de destruir. Mas a ideologia e a praxis capitalista, combinadas com a tradição judaico-cristã, conduzem-no ao servilismo, à intriga, à inveja, fazem dele o homem pequeno, a gentalha, o macaco que mercadeja dinheiro, poder, influências. Nós estamos aqui para enriquecer o homem, para aumentar a vida, como diz Henry Miller, para tirar o homem do mercado, para fazê-lo rir e voar. Ri-vos, homens superiores, com desprezo na cara do mercado e do capital! Aprendei a rir! Ri-vos, com desprezo, na cara dos financeiros, dos senhores da bolsa e dos pregadores da morte! Sede homens autênticos, construí a vida, afastai-vos da morte da finança e do cálculo contabilístico! Amai a vida, preparai os vossos filhos. Amai as mulheres.

O mundo aborrece-me de morte. Não se passa nada. Aborrece-me a conversa das rendas e dos recibos. Porque não vens, ó Zaratustra? Estou há séculos à tua espera e tu nunca mais vens. As meninas são simpáticas mas o mundo aborrece-me de morte. As meninas são simpáticas mas nada me dizem. Não gosto de trabalhar e isto aborrece-me de morte.

Sunday, January 17, 2010

BRAGA CAMPEÃO

Pela sétima época consecutiva o Sp. Braga saiu de Coimbra sem perder. Os bracarenses conseguiram a quarta vitória no mesmo período, confirmaram por mais uma jornada a liderança da Liga e foram a primeira equipa a vencer a Académica em Coimbra sob o comando de André Villas-Boas. Meyong e Matheus marcaram os dois golos dos bracaranses.

O regresso de Domingos a Coimbra marcou o primeiro duelo entre dois dos treinadores da moda. Com alguns pontos em comum na carreira de ambos, Villas-Boas e Domingos tinham um percurso quase idêntico na Liga. É que, apesar do fosso de 20 pontos que separava as duas equipas antes do jogo, desde que assumiu o comando da Académica Villas-Boas conseguiu 13 pontos. No mesmo período, Domingos alcançou apenas mais um.

Sem surpresas nas equipas iniciais, o jogo mostrou desde os primeiros momentos que o Sp. Braga estava em Coimbra para manter a tradição dos últimos anos e assumir-se como líder. No entanto, com Hugo Viana e Vandinho a comandarem a equipa, os minhotos apenas de bola parada conseguiam criar perigo junto da baliza de Rui Nereu.

A Académica, enredada numa teia bem montada por Domingos, raras vezes se aproximava da baliza de Eduardo.

O ligeiro ascendente do Sp. Braga teve efeitos em cima do intervalo: Aos 42’, Mossoró deixou-se cair depois de sentir um ligeiro toque de Pedrinho na área e Lucílio Baptista marcou grande penalidade. Na conversão, Meyong inaugurou o marcador. Ainda antes de terminar a primeira parte, na melhor oportunidade dos “estudantes” em todo o jogo, Cris falhou de forma escandalosa o empate.

A segunda metade da partida foi uma demonstração de personalidade da equipa de Domingos. Com um futebol adulto e personalizado, o Sp. Braga controlou o jogo longe da sua área e teve as melhores oportunidades. O golo de Matheus nos instantes finais (com Licá na baliza depois de Nereu ser expulso por jogar com a mão fora da área), acabou por ser um prémio justo. Este Sp. Braga não engana: é mesmo candidato ao título.

Friday, January 15, 2010

GLÓRIA-PARTE III


São 7 horas e eu permaneço a pé. A Gotucha não está e a Fernanda está a dormir. Há muito que não escrevia um texto tão longo. Os olhos ardem. Mas eu tenho de continuar. Ouvem-se já alguns carros lá fora. Acho que já não me vou deitar. Hoje vai ser um dia triunfal. Tudo o indica. Estou vivo. Sigo a vida autêntica. Estou despojado. Só tenho uma caneta, um caderno e um livro. Os pássaros cantam. Amo vertiginosamente a vida. Apetece-me andar pela cidade de manhã. Amá-la. é a minha cidade. Não tenho trabalhos nem compromissos. Só a minha missão. Sei perfeitamente onde quero chegar. estou iluminado. Em comunhão com Morrison, Nietzsche e Jesus. Mas tenho de continuar a cantar o caos. Tenho de seguir a minha via. É quase dia. Nasce o Grande Dia da minha vida. 9 de Novembro de 2009. Nunca mais serei o mesmo.

Thursday, January 14, 2010

A LIBERDADE E O AMOR

A LIBERDADE E O AMOR

Não tenho jeito para ser merceeiro ou comerciante
não tenho aquele feitio de me agarrar aos trocos
e de ser simpático para toda a gente
de tirar partido
das mais pequenas vantagens
e depois este mundo do dinheiro
e da compra e venda
nada me diz
se fosse tasqueiro
começava a oferecer cervejas
ou bebi-as eu
não sei lidar com o dinheiro
ponto final
quando tenho algum
gasto-o em dois tempos
só estou interessado na liberdade e no amor
como eu há poucos
houve poucos
andamos por aí a espalhar a mensagem
mas ninguém nos ouve
ou quase ninguém
ou então só se apercebem dela
quando estamos mortos
ou muito velhos
ou gravemente doentes
só estou interessado na liberdade e no amor
não sou mais do que outros
por causa disso
mas o que é facto é que sou diferente
acredito que os homens, alguns homens,
se podem tornar deuses ou super-homens
a partir do momento em que se apercebem
de que o espírito é tudo
e que o espírito está em nós
esta é a grande verdade
esta é a Verdade
acrediteis ou não
é verdade que podemos pôr tudo em causa
Deus, o espírito, a Criação
e temos de passar pela fase do leão
em que combatemos tudo
e dizemos "eu quero!"
E dizemos merda para Deus,
para o espírito e para a Criação!
Mas depois voltamos à infãncia
e à criança, desta vez sábia,
e apercebemo-nos que para lá do caos
ou para cá
existe o espírito dentro de nós
e aí somos nós os deuses
somos nós os deuses
não me canso de repetir
e não há apenas a verdade de cada um
a verdade relativa
existe a Verdade
e o espírito está dentro de nós
e Deus está dentro de nós
e o espírito somos nós.

"Padeirinha", 24.6.2009

AO DEUS DARÁ

AO DEUS DARÁ

Estou no shopping e as pessoas passam
comem, bebem chá, falam ao telemóvel
sou semelhante a elas
mas sou completamente doido
não tenho raciocínios convencionais
apalpo as gajas no cu e nas mamas
dou-lhes beijos na boca
ponho-me a cantar no meio do shopping
a proclamar a Boa Nova
sou completamente doido, sabes
talvez as crianças me compreendam
talvez esteja próximo delas
correm sem destino definido
brincam com a vida
é pena que depois cresçam
e se tornem racionais e convencionais
continuo doido
mas acalmei
as barbas crescem
agarro-me a elas
o copo está vazio
deixei de cantar
e as pessoas já não olham para mim
julgo-me sublime
um criador à maneira
ando pelo shopping em triunfo
com ares de grande conquistador
agora estou no palco
os gajos e as gajas olham para mim
ficam à espera que eu lhes vomite em cima
ou que lhes diga a palavra que muda a face do mundo
sou completamente doido, sabes
não tenho que ter comportamentos racionais
nem politicamente correctos
não tenho responsabilidades nem obrigações sociais
deixo-me andar à deriva
ao Deus dará
as pessoas passam
e eu começo a encher-me de tédio.

Wednesday, January 13, 2010

MANIFESTO ANTI-TRABALHO

MANIFESTO ANTI-TRABALHO

Estou farto dos velhos que mandam os malandros trabalhar
Estou farto do paleio imbecil do Governo e da televisão
Estou farto das Finanças e da Segurança Social

Que se foda o dinheiro!
O primeiro-ministro que vá trabalhar!

Eu só quero passar o dia
A escrever poemas
E a olhar para as gajas.

Estou farto de défices, de percentagens e de economistas
Estou farto de racionalistas, de ponderados e de analistas
Estou farto de santas, de seitas e da moral
Estou farto dos políticos e das directivas do comité central
Estou farto do Rocha, do Ronaldo e do país!

Que se foda o dinheiro!
Não quero trabalhar!

Eu só quero passar o dia
A escrever poemas
E a olhar para as gajas.


Vilar do Pinheiro, “Clássico Real”, 4.12.2007

O BANQUETE PERMANENTE


O BANQUETE PERMANENTE

E é a Nietzsche e a Morrison que volto sempre. É o rugido do leão: "Eu quero!" que me empurra para a vida. "Queremos o mundo e exigimo-lo, agora!". É este mundo que nós queremos, não o mundo do além das religiões. Queremos o céu na Terra, como dizia Henry Miller. Aqui e agora! Não podemos esperar pelo amanhã. É a pulsão vital que nos chama aqui e agora, não vamos esperar mais mil anos, não vamos esperar pelo amanhã que canta. Queremos a revolução, aqui e agora! Que se foda o futuro! Não somos seguidores dos economistas nem do ministro das Finanças que nos prometem dias melhores. Estamos fartos de promessas. Não podemos cair nas suas patranhas de profetas da morte. É o aqui e agora, é a vida aqui e agora que queremos. "Estamos fartos de esperar, cansados de tantos rodeios", cantou o Jim Morrison. Não seguimos ninguém mas também não queremos conduzir nem governar ninguém. Não precisamos de governos nem de Estados. Seguimos o caminho que conduz a nós mesmos, gostamos de vadiar, de andar sem direcção definida, de criar sem disciplina. Detestamos o rebanho, os que seguem um chefe, um Estado, uma lei, um mercado. Procuramos o super-homem, o menino, o bailarino, o deus que dança. Nada temos a ver com o quotidiano mesquinho e castrador do deus-dinheiro. Somos poetas, criadores, "caminheiros dos céus". Celebramos a vida, queremos que a vida seja um banquete permanente. Celebramos a mulher, a sensualidade, a volúpia, desconfiamos dos castradores, dos moralistas. Não somos moderados como os filósofos de Platão, não fomos feitos para governar nem para dirigir. Pregamos o amor mas também a raiva. Subimos ao palco como subimos à montanha. Comunicamos com os deuses e com os espíritos mas é este mundo que nós queremos.

COMBOIO

COMBOIO

Acabo de estar em Famalicão com a Cláudia. A Claudinha tenta perceber-me e percebe-me. Se não der para mais nada, dá para andar de mão dada ou de mão dádá. A gaja do lado dormita e mostra o rego das mamas. O revisor controla. Qualquer dia algum controleiro confisca os meus escritos. Ou alguma dama ofendida mete-me em Tribunal. O poeta infame passeia-se de mão dada com a Claudinha em Famalicão. As gajas boas entram na Trofa. O fim de semana está a acabar. O revisor percorre o comboio a controlar. Simpatizo mais com os revisores da CP do que com os "picas" do metro. Há outra postura. O mormon lê a Bíblia. Eu acabei a "Odisseia". Estou tão próximo dos outros passageiros que eles podem ler o que estou a escrever. Mal sabem que escrevo sobre eles. O mormon pousa a Bíblia. Outras agarram-se ás revistas. O que vale é que a gaja do lado está a dormir. Ñão deixava de ter piada uma discussão acerca do escritor que escreve. Uma revolta no comboio contra o escritor que escreve sobre as incidências de uma viagem de comboio Famalicão-Porto. Que querem? Dá-me para escrever. Não nasci assim mas tornei-me assim. Longe vão os tempos do Colégio da Trofa e dos liceus Sá de Miranda e Alberto Sampaio de Braga. No ano do Alberto Sampaio, 12º, comecei a ter com mais gente as conversas que só tinha com os meus melhores amigos do liceu: o Jorge e o Rui. Já falava então, sei lá, de coisas poéticas e filosóficas. Teria uma conversa interessante para as meninas. Comecei a pôr em causa o maniqueísmo do Rambo e de outras coisas. Comecei a ler livros. Depois, no 1º ano da Faculdade de Economia já lia muito. Enfim, o homem vai-se construindo. Era eu, então, um jovem promissor. Mas já lá estava a coisa do Morrison, a semente. Comecei a escrever algumas coisas de jeito. A querer mostrá-las. O que é feito desse rapaz? Do rapaz em quem os pais depositavam esperanças? Revoltou-se contra o número, revoltou-se contra a norma, revoltou-se. E nunca mais voltou a ser o mesmo.

JIM MORRISON


"A minha poesia pretende libertar as pessoas dos limites em que se encontram"

Jim Morrison

Tuesday, January 12, 2010

QUOTIDIANO

QUOTIDIANO

Os deuses dançam a meus pés
Mas o quotidiano não se altera
Mantenho diálogos absurdos com o Rocha
Mas o quotidiano não se altera
Tenho pensamentos sublimes
Mas o quotidiano não se altera
Tenho explosões constantes
Mas o quotidiano não se altera
O doutor persegue-me por todo o lado
Mas o quotidiano não se altera
O país ama o futebol
E o quotidiano não se altera
O país, o doutor e o Rocha
Vão ao futebol
E o quotidiano não se altera
O país, o futebol, o Rocha e o quotidiano
Andam metidos na heroína
E o quotidiano não se altera
A heroína vai ao futebol
E o quotidiano não se altera.

2.12.2007.

Monday, January 11, 2010

DA CARLINHA-CARLA OM

clubbing back to the dancefloor aka moi, la realitá !

pitch três e meia da manhã confusão à porta entramos com um cartão de oito euros não é um preço muito elevado para ver e ouvir uma noite bomb attack bem no estilo dos rage, o zach la rocha tinha curtido bués o som clubbing adoro o subliminar na música de dança miudos almas fofinhas que procuram a liberdade !!!! just comme moi hoje amarante está linda de morrer não consigo andar e sinto o meu corpo puro tipo levito ainda enlevada no fim de semana ... que giro, vao voltar a fazer a marcha legalize marijuana tal como o ano passado, no porto. informação obrida em circuito seguro ... sugeri que fizessem propostas a bandas tipo blind zero para irem cantar umas songs sem levar cachet ... saio das festas cheia de criatividade, pudera foi explosivo encantatório hipnótico surreal "foda-se"! frank maurel zé salvador e serginho três djs que eu adoro e que já nao via ao vivo ha bués de anos ... ya frank com o carlos fauvrelle !!! ..... !!!..... ui ui meninos o que acham de eu meter uma vírgula no final da frase .... hhhmmm pois a explodir em ideias .... há sempre progressão quando se encontra gente pura e criativa, e o universo dos djs é puro basta olha los nos olhos e saber sentir .... ai que calor !!!! o desconhecido .... os djs ficaram deuses em cascais antes da festa espiritual que aconteceu ( o regresso de uma deusa uma discipula que ensinara a três pessoas que a arrogância é o primeiro passo para impedir o conhecimento" anos mais tarde essas pessoas de uma forma subliminar ensinaram lhe um velho segredo da irmandade que cresceu com música, a não racionalizar a música quando mixa, na altura a encontrar deuses entre os humanos perdida anos e anos .... amarante está delicada ... o vento arrasta me penso sempre no pena quando sinto o vento a arrastar me, maître de moi ! aka intelligentsia ... tem um conhecimento da realidade das coisas ultra sensitivo para além de me transcender progressivamente (evolutivamente e de uma dimensao futurista) o som dele ... encontramo nos nas montanhas suiças com a ana do anamariposa é um blog interessante e que divaga muito pelo universo do djjing ... acho que hoje vou mixar às escondidas ... depois conto como foi, sinto -me na utopia declarada do amor !!! hey " girls" imaginem os mão morta a produzir uma song com o mário laginha????!?!!!! ... quoi? em que universo inter galácticio se move esta gente???) pois, adorei o pitch som alternativo e um ambiente giro de qualquer forma eu e um dancefloor estamos em sintonia até de manhã .... adoro viajar ... deixar me embriagar e libertar os sentidos pelo som ... apetece me deitar fogo a uma igreja apeteceu me assim meia chiclete com o mundo por nao acontecer nada (e eu já ha muito que ando na fase cool hipnoise, o que está para acontecer " ... rien de rien .... pssst ponham lá esta merda a andar ... apetecia me fazer um outdoor com "atingimos o limiar da anarquia espiritual ! peace !" ... (pois em cascais para os outros deuses existe as deusas da criatividade e deusas num mundo só de mulheres convidaram me a ir viver com elas, os ets queriam levar o meu consciente para explorar o universo há muitos anos atrás ahhahha curtam o dia vou ao parque florestal enrolar um e ouvir um som dançar no meio da natureza e dos amigos bem ao estilo do antónio variações, ami eterne de moi ! besos terroristas mit criativitÁ !