Sunday, September 28, 2008

POESIA, FILOSOFIA E GAJAS BONITAS


Custa-me ter conversas materialistas. Custa-me falar do que isto custa e do que aquilo custa. Cada vez estou mais longe disso. Estou a ficar num mundo à parte. Sobram os teus olhos. Se não fosse a beleza das mulheres ficava completamente fora deste mundo. Não sei ganhar dinheiro. Não me tenho importado com isso. Acho simplesmente ridículo um gajo andar atrás do dinheiro. Andar atrás de uma gaja ainda ando. Andar atrás de uma bola, jamais. Reconheço que, às vezes, também eu ando atrás do dinheiro mas isso é algo que não me motiva. O que me motiva é andar atrás da criação, da arte, da sabedoria e...das mulheres. Tudo o resto me parece secundário. Essa coisa do trabalho, do esforço, do lutar pela sobrevivência, não me diz respeito. Sabes, estou a ficar um verdadeiro anarquista. Mas um anarquista individualista: não acredito no trabalho colectivo, não acredito nas sociedades ideais, não acredito nas lutas parciais, não acredito na militância. Acredito no grito maldito, acredito na criação, acredito na rebelião mas também nas gajas bonitas. As gajas bonitas têm, mesmo que reprimido pela ideologia dominante, aquele jeito dionísiaco das bacantes, de dançar a noite toda. É preciso derrubar o capitalismo e o Estado! Não mais repressão, não mais polícias, não mais controleiros, não mais exploração, não mais dinheiro, não mais trabalho, não mais tédio! Só poesia, filosofia e gajas bonitas. Eis a nova máxima. Estou a falar do amor, do amor, do amor, love, love, love, love...pega na tua amiga e ama-a!